A Associação Apadrinha uma Oliveira é uma associação portuguesa, sem fins lucrativos, que tem como objetivo a recuperação das oliveiras, o desenvolvimento e recuperação do património natural local e a criação de emprego. É um projeto com impacto social e objetivos de sustentabilidade que atua na região de Abrantes.
O projeto nasceu em junho de 2023, "irmão" de um projeto espanhol com o mesmo nome, que existe há 9 anos e que já recuperou mais de 15 mil árvores.

Património e cultura

Abrantes é uma região de Portugal de referência no sector do azeite e com um património cultural e natural rico. Desde os romanos até hoje, que as oliveiras fazem parte desta paisagem. Muitas das que se encontram nesta região têm entre 500 e mil anos e são consideradas património cultural (é aqui que se encontra o Mouchão, a oliveira mais antiga da Península Ibérica, com 3350 anos).

Recuperação de olival

O grande inimigo destas oliveiras sobreviventes centenárias, para além das pragas e das secas, é o abandono, com o consequente aparecimento de ramos que crescem a partir da base do tronco, roubando os recursos que a árvore deveria utilizar para si e para o seu fruto, a azeitona.
Existem na região cerca de 2 mil hectares de olivais abandonados. O seu apoio vai permitir recuperar e fazer a manutenção de oliveiras centenárias e milenares abandonadas, preservando a biodiversidade ao mesmo tempo que previne a propagação de incêndios na região de Abrantes - o clima e as particularidades deste terreno são mais propícios à ocorrência de incêndios, mas quando a Associação recupera uma oliveira, o mato é limpo e a manutenção faz com que em cada olival recuperado haja menos material combustível.
Para além disso, estará a contribuir para uma utilização mais eficiente dos recursos energéticos, reduzindo a pegada carbónica: a proteção dos olivais antigos ajuda na mitigação de dióxido de carbono na atmosfera mais do que a plantação de novos exemplares, que podem demorar até 15 anos a começar a mitigar o CO2.

Projeto social

Após 30 anos de atividade da central do Pego, agora encerrada, é preciso valorizar os recursos endógenos do território, para que seja possível uma transição justa para uma economia sustentável e circular. O foco são os 2 mil hectares de olivais abandonados e a reconversão profissional de trabalhadores locais, ajudando a gerar emprego.

Clique abaixo para ver como apadrinhar: Apadrinhamento de uma Oliveira

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